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Exposição de Miriam da Rocha discute vida e meio ambiente no Shopping Garten


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Exposição de Miriam da Rocha discute vida e meio ambiente no Shopping Garten


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Miriam da Rocha expõe ARBOREM HOMINUM, dezessete colagens em diferentes tamanhos, além de uma instalação repleta de poemas, que dialoga com outros trabalhos da mostra que acontece de 07 de março a 07 de abril na Galeria de Arte do Garten Shopping e conta com a curadoria de Luciano Itaqui.

Por meio de sua arte, Miriam reflete sobre a relação da árvore com a vida do planeta, Harborem Hominum – O Homem Árvore – é um projeto que surgiu em 2015, momento e que ela se recuperava de uma cirurgia e passou a receber revistas em casa. A artista comenta que “O volume de revistas tornou-se grande, então comecei a pensar nas imagens prontas que elas trazem com novos significados. Uni meu amor pelas árvores e minha reflexão sobre o que a humanidade está fazendo com o planeta para transformar em algo artístico e significativo.”

Miriam é apaixonada pelas árvores e por tudo o que elas nos trazem de bom, gosta de desenhá-las do seu jeito. “Árvore é abrigo, é alimento, é sombra, é cura, é frescor, é proteção, é livro, é caderno, é brinquedo, é arte. Árvores são famílias de diferentes etnias. Quando importadas se dão bem com as nativas. Suas conexões ajudam no equilíbrio do planeta. Assim deveria ser com os seres humanos”, reflete a autora.

Como referência de pesquisa e inspiração trás Frans Krajberg , artista, falecido em 2017 que buscava associar sua arte à defesa do meio ambiente; Henri Matisse, com suas colagens na fase final de sua carreira; além do colega e artista joinvilense Luciano da Costa Pereira.

#Fiquesabendo

AnC: Quando aborda a relação entre a árvore e a vida do (no) planeta, acredita que estamos esquecendo as nossas origens? Como isso te afeta?

Miriam: Acredito que isso nos afeta profundamente. Quando respeitamos nossas origens, acredito, seguimos por um caminho mais brando e com mais realizações. E estas realizações, também são pessoais, mas não apenas. Cada vez que realizamos alguma coisa, estamos realizando para um grupo. E a árvore realiza frutos, realiza sombra, realiza ninhos, realiza móveis, realiza papéis, realiza não só para ela, mas para que a vida no e do planeta se mantenha, não é mesmo? Outra coisa, pense comigo, fazemos mapa astral, mas quando pensamos sobre nossas “raízes” construímos uma “árvore genealógica”. Quem não valoriza as origens não consegue construir uma história verdadeira unida ou afastada dessas origens, depende de como ela vai se encaixar para o bem ou para o mal na sua vida. Poderia discursar mais, mas creio que está bom assim

AnC: O que te motivou a retomar um projeto de 2015 e agora apresentá-lo ao público?

Miriam: O que me motivou a retomar esse projeto primeiro foi o mestrado que estou cursando, depois veio um empurrãozinho do Luciano Itaqui, curador desta exposição, ex-aluno, amigo e uma pessoa muito querida. Mostrei para várias pessoas antes dele, mas quem me ajudou a levar a produção para fora das minhas quatro paredes foi o Luciano. O segundo motivo foi por ter passado por mais uma cirurgia em 2019. Esse trabalho me ajudou na recuperação e a me reconstruir, pois fui pesquisar sobre reciclagem de papel e acabei entendendo que é melhor partir do zero. Reciclar gasta literalmente muita energia. Não pensei em mim enquanto fazia, mas no significado que tudo isso poderá gerar em quem vê e consegue refletir a respeito.

AnC: Em muitas culturas a árvore é o símbolo da vida, imortalidade e do conhecimento. Essa simbologia também está presente em seus trabalhos?

Miriam: Talvez sim ou talvez tenha ainda outros significados. Vida, imortalidade e conhecimento são símbolos do inconsciente coletivo, mas não podemos nos esquecer do individual. E não falo de mim quanto ao individual, mas no que provocará em outros, pois não se trata de árvores reais, são extremamente simbólicas. Eu as pensei de uma maneira, mas como você a sentirá? Por que ir a uma exposição, seja ela qual for, mais do que ver você deve sentir!

AnC: Harborem Hominum, traz a colagem como linguagem artística, além de buscar como referência artistas e movimentos da história da arte. Na sua opinião, qual a importância do repertório e da construção de conceitos com propriedade antes, durante e depois do processo de criação?

Miriam: O repertório para a construção de conceitos é fundamental. Não estou inventando a roda. Muitos vieram antes de mim ou estão produzindo neste exato momento algo semelhante. Então, a produção, neste caso da colagem, não é somente se munir de papel, tesoura e cola e soltar a imaginação. Depois de se apropriar da ideia, de um conceito, de uma visão de mundo, com certeza se pode fazer isso. Uma pergunta que procuro fazer é: “o que quero com isso? No que essa produção me faz pensar? O que posso mostrar de diferente, para além da imagem que irei construir? Para tanto, é necessário estudar e, principalmente, se identificar com a própria produção e estar preparado, pois você nunca irá agradar a todos. E fazer o outro refletir a partir de uma imagem, não é uma tarefa muito fácil, não é mesmo?

Quando? 16 de março até 7 de abril
Horário? Coquetel para convidados no dia 16 de março às 19h30. Visitação até 7 de abril das 10 às 22hs
Quanto? gratuito
Onde? Galeria de Arte do Garten Shopping – Av. Rolf Wiest, 333 – Bom Retiro

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