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Qual a importância da arte em meio ao caos social?


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Qual a importância da arte em meio ao caos social?


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*Foto de capa: Exposição Raiz Ai Wei Wei (MON 2019)

Leitorxs, quero abrir esse diálogo com um fragmento do livro de Hans Ulrich Obrist, que diz mais ou menos assim: “Qual a importância da liberdade pessoal e a responsabilidade do artista em um país em que a liberdade é ameaçada?

Que sentimento de liberdade é esse, que encontra na atualidade tal segurança e anestesia, a ponto de manter artistas que continuam a produzir em suas telas, flores e frutas frescas, enquanto o seu país é contaminado por pensamentos e atitudes elitistas, e a impunidade impera no lugar da justiça?

O fragmento de texto de Obrist, que faz parte da sinopse do livro Ai Weiwei, entrevistado por Hans Ulrich Obrist, me instiga a refletir sobre: qual a real importância do artista no mundo contemporâneo? Quem precisa de arte quando na contemporaneidade existem diferentes maneiras de passar o tempo?

Ou ainda, por que a arte deve existir em um mundo onde a miséria, catástrofes ambientais, doenças incuráveis, guerras e a fome, persistem em serem protagonistas sociais?

Segundo o educador Rubem Alves (1933-2014), em seu livro A educação dos Sentidos, publicado em 2018 “Um homem faminto não é capaz de fazer distinções sutis entre gostos refinados: angu ou lagosta, tudo é a mesma coisa. Seu corpo vive sob o imperativo bruto do comer. Assim são os sentidos dos animais. Tem apenas uma função prática. São “meios” de vida”.

Para que a arte faça sentido, é preciso que esse “ser” faminto, tenha suas necessidades básicas supridas e assim, consiga garantir sua própria existência. Sem direito à vida, saúde, educação e moradia, é possível que não aja sujeito que por si só, tenha interesse pela arte. A arte está erroneamente associada ao poder aquisitivo de uma minoria privilegiada.

E se a arte atende somente a uma minoria privilegiada, retomo meu questionamento: por que ela deve existir em um mundo onde a miséria, catástrofes ambientais, doenças, guerras e a fome, persistem em serem protagonistas sociais?

A resposta é relativamente simples: ela existe para que possamos lutar e denunciar o que há de errado no bairro, cidade, país ou no mundo em que vivemos. Por meio dela, chamar a atenção dos que ainda não sentem-se tocados pelos problemas da humanidade.

É isso que artistas como Eugène Delacroix, Pablo Picasso, Cândido Portinari, Christo, Basky, Ai Weiwei e tantos outros, fizeram e ainda fazem a seus modos e por meio de suas artes. Despertar no outro, sentimentos de indignação, insatisfação, descontentamento e o mais importante, a atitude para mudança.
Finalizo, mas não concluo, com as palavras do mestre da arte contemporânea engajada, “Se os artistas traem a consciência social e os princípios básicos do ser humano, qual é então o lugar da arte? (Ai Weiwei, 2008)*

*Livro: Ai Weiwei Entrevistado por Hans Ulrich Obrist. .

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