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Um rio em aquarelas: entrevista com Silvana Pohl


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Um rio em aquarelas: entrevista com Silvana Pohl


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A Associação de Artistas Plásticos de Joinville (AAPLAJ) recebe a exposição A margem – um olhar sobre o rio até o dia 6 de setembro. A mostra coletiva conta com trabalhos em fotografia, vídeo, performance e instalação de 21 artistas que integram o grupo Parque da Bacia do Cachoeira. Em paralelo e utilizando como referência imagens fotográficas de A margem, acontece a mostra de aquarelas produzidas pela artista Silvana Pohl e também pelas alunas de seu ateliê Eugênia Lee, Solange Voos, Solange Prata, Sandra Lúcia Tanner, Tânia Mara Reis, Cristina Walter e Ingeborg Büchli.

Silvana Pohl conversou com o ARTE NA CUCA a respeito de seus primeiros contatos com a arte, sobre a persistência na profissão de artista e professora e sobre sua relação com a aquarela.

Qual é sua história com a arte? Em que momento percebeu que ela estava presente em sua vida?

Quando era criança meus pais não tinham condições de comprar materiais de arte. Eu ganhava o básico, lápis de cor e, no máximo, giz pastel mas nada de muitas folhas para treinar. Com aproximadamente 12 anos eles me matricularam na Casa da Cultura e lá tinha um ateliê livre de cerâmica com aulas ministradas pela professora Marli Swarowsky e quem nos auxiliava no manuseio do forno era o Mário Avancini. Fiz um ano de ateliê porque a ideia que minha família tinha era me matricular para aprender atividades funcionais e não artísticas. Eu queria fazer outras coisas diferentes. Enquanto meus colegas de turma aprendiam a modelar cabeças e vasos, eu tinha vontade de transformar o barro em bichos. Depois, aos 14 anos, fiz aulas particulares de pintura em porcelana com Lourdes Hardt. Nesse meio tempo casei, construí minha casa e iniciei um curso de desenho de perspectiva no Centro XV, onde permaneci por um ano. Já a pintura em tela eu aprendi observando o trabalho da minha irmã, mas foi muito autodidata, sempre fui intuitiva: para mim foi fácil aprender o tridimensional, o desenho era algo inato, mas sempre gostei de aprender. Também tive a fase de trabalhar muito e quase não conseguir me dedicar às atividades artísticas, pois fui funcionária pública durante 32 anos e lecionei para alunos de primeira a quarta série, além de exercer outras atividades dentro da escola.

Como você se descobriu como aquarelista?

No final da década de 80, lembro que passava minhas férias na praia do Ervino, local onde não havia muita infraestrutura. Portanto, sempre que voltava para Joinville tinha que trazer tudo de volta com medo de que a casa fosse roubada porque ninguém morava lá. Eu já gostava muito de pintar, mas precisava de materiais que fossem funcionais, pois telas e cavaletes não eram muito viáveis nessa situação. Percebi que a aquarela possibilitava essa praticidade, mas não entendia a técnica e naquele momento o que fazia era basicamente colocar tinha em cima do papel. Só passei a realmente compreender a técnica e explorar as possibilidades da aquarela quando iniciei minhas aulas no ateliê da artista Asta dos Reis, de 2003 a 2007, e depois disso fui para a Casa da Cultura onde continuei tendo aulas de aquarela com a mesma professora.

Você se considera uma artista figurativa? Até que ponto se permite ousar em suas pinturas em aquarela?

Na verdade meu trabalho é figurativo porque é a linha que escolhi seguir, mas por mais que eu tente controlar a pintura em aquarela, ela sempre me desafia e surpreende.

Como surge a ideia para cada novo trabalho seu?

A maioria das imagens são fotografias minhas, procuro fazer esses registros no final do dia para aproveitar a luz, às vezes passeando com meu cachorro. Estou sempre atenta aos detalhes: folhas, céu, nuvens, flores, tudo vira inspiração.

A aquarela permite erros?

Ela permite pouquíssimos erros. Inclusive, depende muito do papel, pois com muita celulose não permite erro nenhum, pode rasgar e começar do zero. Agora, se o papel tem mais fibra de algodão, é possível recuperar mas depende muito do pigmento que você aplica. Sempre falo para minhas alunas no ateliê que precisamos estar em um espírito de laboratório pois o erro serve para nossa experiência.

Como foi o processo de criação e desenvolvimento dos trabalhos que estão em exposição na AAPLAJ?

As aquarelas foram feitas a partir das fotos tiradas pelo grupo Parque da Bacia do Cachoeira, e eu e minhas alunas pensamos todo o desenho, a luz, as paletas de cores para desenvolver as imagens que fazem parte da mostra. Para tal é preciso ter certo domínio da técnica pois utilizamos a mesma imagem, mas modificamos as cores e as sombras para conseguirmos novos efeitos. Foi um trabalho de muita pesquisa, gratificante para todas nós.

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